Yoreli Rincón, campeã da Libertadores com o Huila — Foto: Marcos Dantas |
Após as declarações de Yoreli Rincón, um dos destaques do Atlético Huila, campeão da Libertadores feminina, o clube esclareceu a situação com as jogadoras. Em comentário logo depois da conquista, a jogadora havia lamentado que a premiação de US$ 55 mil pelo título, que seria dada pela Conmebol ao clube colombiano, não seria aplicada ao futebol feminino da instituição e sim repassada ao masculino. Em contato por telefone com o blog Dona do Campinho, a atleta esclareceu que, após conversa com dirigentes, foi comunicado que o dinheiro será sim aplicado ao futebol feminino do Atlético Huila.
- Tudo foi feito já. Os dirigentes (Atlético Huila) falaram que tudo era para as mulheres e vai para o time feminino a premiação. Para concepção também do futebol feminino do Huila e para nós. Estamos muito felizes. Tudo fechou - afirmou Rincón ao blog Dona do Campinho.
O Atlético Huila tem um presidente que comanda a gestão do masculino, que é Juan Carlos Patarroyo. Pelo feminino, responde Diego Perdomo, que explicou a situação da premiação, em entrevista ao canal RCN.
- Quando cheguei e nos encontramos chegamos a um acordo e não há mais nenhum problema. O dinheiro chega ao Atlético Huila e são US$ 55 mil (é dado ao clube como um todo pela Conmebol). Isso pode ser que não seja significativo para a instituição porque não é o custo dos jogadores do masculino e para o feminino é suficiente para dois meses de salário. Essa é a realidade. Para elas era significativo - afirmou Perdomo.
De acordo com a imprensa colombiana, as jogadoras, que receberiam US$ 1 mil pela conquista, após a polêmica, tiveram o prêmio aumentado para US$ 2 mil. A equipe feminina foi criada em 2016 para participar da primeira liga profissional da Colômbia.
Via Globo Esporte
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