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AS COMANDANTES DO ESPETÁCULO

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Arbitragem feminina gaúcha em crescimento
O que acontecia raramente, agora demonstra um crescimento, o futebol está dando cada vez mais espaço para as mulheres. Uma verdadeira invasão acontece em competições amadoras em varias categorias.

O Interesse pela arbitragem de futebol, futsal, fut7 ou futebol de areia mostra mulheres dispostas ao protagonismo, dispostas a enfrentar o preconceito todos os fins de semana e mostrar as suas capacidades na arbitragem, seja nas quadras ou nos gramados. mulheres não têm medo de nada, enfrentam chuvas em jogos do Campeonato Varzeano, pegam a estrada para trabalhar .

Experiência em grandes confrontos nacionais
Elas entram em campo sabendo, reclamações, atletas tendo dificuldade de aceitar a autoridade feminina e uma cobrança maior que no caso da arbitragem masculina. O preconceito presente em todas as modalidades, masculina e também na própria feminina, comum encontrar profissionais que preconceituosamente avaliam a mulher como incpaz de exercer a atividade.

Pâmela Joras comandando partidas masculinas
O estado do Rio Grande do Sul já foi referencia nacional, tendo inclusive uma árbitra integrando o quadro da FIFA, Ivani de Gregori,  ela vivenciou o futebol gaúcho na pele, com poucas competições no estado, pouco apoio, não resistiu ao preconceito.

Mariana sem medo de conquistar espaço 

O crescimento da participação da mulher como autoridade máxima em gramados e quadras pelo estado do Rio Grande do Sul é fácil de ser notado em competições amadoras, em 2017 a final do Campeonato Gaúcho Feminino organizado pela Associação Gaúcha de Futebol Feminino, teve quatro mulheres integrando o quadro de oficiais de arbitragem da partida, um GRENAL histórico para a mulher árbitra.

Testes físicos da FGF contam com a participação das mulheres
O estado gaúcho movimenta milhares de atletas em seus campeonatos municipais, ter uma mulher comandando o espetáculo tem atraído a presença feminina ao redor do campo, na tela do alambrado elas tem  inspirado futuras árbitras.

A Federação Gaúcha de Futebol, Comissão estadual de Arbitragem, tem atualmente várias árbitras em formação no curso em vigor, cobradas, elas tomam conhecimento sobre a importância da boa preparação, física e técnica, além de adentrar na psicologia de arbitragem, fator preponderante em bons resultados.

Léa Campos a primeira árbitra

Em algumas competições espalhadas pelo estado gaúcho a violência contra mulher também está presente dentro dos gramados, recentemente na cidade de Arroio do Sal, no litoral, Pâmela Joras foi agredida por marcar uma falta, um simples cartão amarelo desencadeou um ataque machista e preconceituoso, “Teu lugar é na Cozinha!”, “Tu Nunca podia apitar aqui!”, entre muitas outras ofensas, com postura firme a árbitra expulsou corretamente o atleta, que começou a agredi-la.

A atividade de arbitragem de futebol não é fácil, tanto para homens quanto para mulheres, mas devido ao preconceito, a discriminação, machismo e a falta de mais oportunidade, muitas não suportam a caminhada e desistem.

Luiz Carlos com Andressa Hartmann
Na atualidade as arbitras tem recebido um apoio importantíssimo, Luiz Carlos Boaro, profissional da área de educação física e ex-arbitro tem sido um grande incentivador e colaborador para o crescimento da experiência da atividade entre as mulheres.

O estado gaúcho ainda tem uma grande defasagem em relação a outros estados, Minas Gerais e Santa Catarina dispotam em oportunidades para árbitras. 

Uma avaliação final é possível, o estado do Rio Grande do Sul começa uma caminhada de recuperação, que aponta um bom caminho pela frente, com mais apoio certamente teremos o que comemorar nos próximos anos.

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