Há todo instante, números evidenciam a diferença de investimentos, premiações e salários entre homens e mulheres. Estatísticas que estão destacadas na Inequality Balls, campanha que o espnW lança nesta quinta-feira.
O projeto, desenvolvido em parceria com a Penalty e a Netshoes, usa bolas de basquete, futebol, handebol e vôlei para representar visualmente o problema: cada bola está pintada proporcionalmente em rosa e azul, evidenciando as diferenças. Participam da ação atletas ícones do esporte nacional, como Jaqueline e Camila Brait, do vôlei, e Janeth, do basquete.
Inequality Balls surgiu inspirada na pesquisa produzida pelo jornal britânico Sporting Intelligence que, em 2017, analisou a remuneração de 465 times e 29 ligas de nove modalidades em 16 países. Para se ter ideia, o estudo constatou que Neymar recebe, no PSG, o mesmo que 1.693 atletas mulheres juntas.
Assista ao vídeo da campanha:
O atacante brasileiro será pago com £32.9m (R$ 141.470 milhões) pelo clube francês na temporada 2017/2018 sem contar a receita vinda de acordos comerciais. Seu salário é quase igual aos ganhos combinados de jogadoras das sete principais ligas de futebol feminino do mundo: França, Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos, Suécia, Austrália e México.
No basquete, uma jogadora chega a ganhar até 96 vezes menos do que um homem de mesmo nível técnico. No handebol, o salário médio das mulheres na Europa não passa de 34 mil dólares, enquanto o dos homens supera a casa dos milhões. No tênis, há campeonatos em que o valor da premiação para elas chega a ser metade do que é entregue a eles.
Saiba mais sobre a campanha em Inequality Balls.
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