Chegou ao fim o comando da primeira técnica da história da seleção feminina de futebol. Emily Lima foi demitida pela CBF nessa sexta-feira (22) após reunião na sede da entidade. A informação foi confirmada pela técnica em entrevista a ESPN.
O retrospecto recente de Emily não era bom. A seleção acumulava uma série de seis jogos sem vitórias, sendo quatro derrotas consecutivas. A treinadora assumiu o comando da equipe em novembro de 2016.
Em entrevista ao espnW, Emily afirmou que já imaginava a demissão por não ter o apoio de Marco Aurélio Cunha, coordenador de futebol feminino da CBF.
"Eu já imaginava que isso fosse acontecer. Não pelos resultados em si, como alegaram, mas pela falta de respaldo da coordenação técnica. Num tive esse respaldo do Marco Aurélio (Cunha, coordenador de futebol feminino da CBF). Já entrei com ele contra mim. Então, foi complicado", disse Emily.
A ex-técnica ainda continuou.
"Quando eu entrei, o planejamento sempre foi trabalho de longo prazo. Mas logo no começo desses dez meses vi que seria bastante difícil porque o coordenador é os olhos do presidente. O Marco Aurélio nunca disse que era contra mim e vai continuar negando, mas tenho informações de dentro da CBF. Mas é vida que segue. Saio de cabeça erguida, sabendo que toda a comissão técnica trabalhou e fez um trabalho diferente. Mas isso era errado para o nosso coordenador. O Marco Aurélio me falou várias vezes que eu trabalho demais e que trabalhar demais é errado"
Marco Aurélio Cunha, por sua vez, afirmou não saber da demissão, mas garantiu que deu respaldo ao trabalho de Emily.
"Nem estou sabendo, ainda não estou sabendo. Oficialmente. Cada um entende como quiser (sobre trabalhar demais). Primeiro, desconheço a demissão. Segundo, dei todo respaldo possível. Às vezes o trabalho tem que ser mais calculado, grau de exigência mais calculado, e quem tem 39 anos de futebol tenta auxiliar. Não é verdade, fiquei esse ano todo trabalhando direto, ofertando tudo o que ela necessitava. Tudo que ela pediu foi dado"
O nome preferido para assumir o cargo é Vadão, que foi demitido para a entrada de Emily. O novo comandante será anunciado na próxima semana.
Na rede social Facebook, Emily fez um pronunciamento oficial:
"Gostaria de agradecer a CBF, ao Presidente Marco Polo Del Nero que pediu minha contratação, pela oportunidade de dirigir a seleção brasileira neste período de quase 1 ano. Quero agradecer as atletas, que enviaram uma carta ao mandatário da CBF, elogiando a nossa comissão e pedindo pela a permanência do nosso trabalho. Nos dedicamos muito para ajudar a modalidade no país. Trabalhamos muito para colocar em prática o futebol moderno e atualizado. Nosso trabalho é sério e diário. Um time só vai para a frente unido e infelizmente eu não tinha o respaldo do coordenador técnico. Meu jeito de trabalhar intensamente não era bem visto.
Foi um período muito bom. Apliquei o que tenho de convicção para o trabalho e para a vida. Honestidade sempre. A justificativa da demissão já é conhecida por todos técnicos e técnicas do Brasil, os números. Na minha cabeça para evoluir é essencial atuar contra seleções mais fortes. Foi o que fiz. Foram 7 vitórias, 1 empate e 5 derrotas. Inclusive, não perdi para países abaixo do Brasil no ranking da Fifa. Seria péssimo. Isso não aconteceu no meu comando. Saio com o sentimento de dever cumprido. Abraços."
Na rede social Facebook, Emily fez um pronunciamento oficial:
"Gostaria de agradecer a CBF, ao Presidente Marco Polo Del Nero que pediu minha contratação, pela oportunidade de dirigir a seleção brasileira neste período de quase 1 ano. Quero agradecer as atletas, que enviaram uma carta ao mandatário da CBF, elogiando a nossa comissão e pedindo pela a permanência do nosso trabalho. Nos dedicamos muito para ajudar a modalidade no país. Trabalhamos muito para colocar em prática o futebol moderno e atualizado. Nosso trabalho é sério e diário. Um time só vai para a frente unido e infelizmente eu não tinha o respaldo do coordenador técnico. Meu jeito de trabalhar intensamente não era bem visto.
Foi um período muito bom. Apliquei o que tenho de convicção para o trabalho e para a vida. Honestidade sempre. A justificativa da demissão já é conhecida por todos técnicos e técnicas do Brasil, os números. Na minha cabeça para evoluir é essencial atuar contra seleções mais fortes. Foi o que fiz. Foram 7 vitórias, 1 empate e 5 derrotas. Inclusive, não perdi para países abaixo do Brasil no ranking da Fifa. Seria péssimo. Isso não aconteceu no meu comando. Saio com o sentimento de dever cumprido. Abraços."
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