Foto: Ricardo Stuckert/CB |
O JOGO
Empurradas pelos 42 mil torcedores presentes na Arena da Amazônia, as meninas da Seleção Brasileira dominaram as ações e criaram as melhores oportunidades de gol do primeiro tempo. Aos 20 minutos, em jogada área, Poliana usou a cabeça para assustar Barker. Quatro minutos depois, de fora da área, Tamires obrigou a goleira sul-africana a espalmar a bola para escanteio. Aos 38, Debinha ficou muito perto de balançar as redes, mas a finalização da camisa 7 parou na trave.
Com maior posse de bola, o Brasil voltou do intervalo buscando furar o bloqueio defensivo da África do Sul. Aos 31 minutos, Érika quase marcou após cobrança de escanteio de Marta. O Brasil aumentou a pressão na reta final e criou boas chances de gol. Aos 37, Fabiana recebeu lançamento em profundidade, chutou de primeira, mas a goleira Barker salvou com as pontas dos dedos. Aos 43, foi a vez de Raquel obrigar a goleira a fazer grande defesa e o placar se manteve zerado.
BRASIL: Aline; Poliana, Bruna Benites, Mônica, Tamires (Marta); Thaisa (Fabiana), Érika; Debinha, Andressinha, Raquel e Andressa Alves.
Versatilidade. Polivalência. Chamem como quiser, na Seleção Brasileira Feminina, o técnico Vadão pode mexer as peças e colocar as jogadoras nas mais diferentes posições. O esquema tático no jogo contra a África do Sul, pela terceira rodada da fase de grupos da Rio 2016, foi o mesmo das duas primeiras partidas, mas as atletas foram diferentes.
O treinador, com a classificação já garantida e por aconselhamento do departamento médico, optou por poupar sete jogadoras titulares. O time começou sem Bárbara, Rafaelle, Fabiana, Formiga, Marta, Beatriz e Cristiane e, por isso, Vadão teve que trocar algumas meninas de posição.
– Quem acompanha o meu trabalho sabe, em competições importantes, quando nos classificamos antecipadamente, eu poupo as atletas titulares. Nesse jogo, especificamente, fomos aconselhados pelo departamento médico a não colocar algumas jogadoras – explicou Vadão.
A zagueira Érika, por exemplo, entrou em campo para atuar como volante. Andressinha, que atua como volante, jogou mais avançada. No segundo tempo, Tamires, muito desgastada, foi substituída por Marta. Não, a camisa 10 não foi para a lateral esquerda. A meia-atacante Andressa Alves foi recuada para a apoiar a defesa. No fim do jogo ainda, Fabiana entrou no lugar de Thaisa para jogar como ala direita, e Andressinha voltou à sua posição de origem.
– No hotel, antes de irmos para o jogo, o professor Vadão já tinha conversado comigo que havia a possibilidade de me colocar de lateral durante o jogo. Acho que fui bem, melhor do que eu esperava, pois quando muda durante a partida é mais difícil, mas eu fiz cruzamentos e ultrapassagem – analisou Andressa Alves.
O próximo adversário da Seleção Brasileira Feminina é a Austrália, nas quartas de final – a primeira etapa mata-mata da Rio 2016. O confronto será na sexta-feira (12), às 22h, no Mineirão, em Belo Horizonte.
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Assessoria CBF
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