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São José encara nova realidade no futebol feminino

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O ano de 2014 terminou como um sonho para o São José. A equipe conseguiu fincar nome entre as mais gloriosas da história do futebol feminino, alcançando o tricampeonato da Libertadores em casa. Também foi o primeiro time brasileiro a vencer um Mundial de Clubes no Japão. Logo após as conquistas, veio o desmanche. Saiu o treinador Adilson Galdino. Algumas atletas foram para o futebol dos Estados Unidos, outras para a Seleção permanente da CBF e as demais tiveram o contrato encerrado.

Em 2015, foram três partidas até aqui. Duas vitórias e uma derrota, a última contra o Kindermann por 3 a 0 (terá de reverter o placar para se classificar nesta quinta-feira, 12, às 19h00 no Martins Pereira pela Copa do Brasil). Mesmo sem um elenco cheio de estrelas, a técnica Emily Lima ainda acredita em uma equipe forte para brigar por títulos, mas pede paciência pelo início de trabalho.

- O São José continua sendo favorito. Essa equipe sempre vai existir no futebol feminino e sempre será reconhecida. (...) E hoje nós vivemos uma nova realidade, uma nova filosofia de trabalho e o torcedor e dirigentes têm que entender que as coisas mudaram. A equipe foi totalmente reformulada e o resultado, é claro que a gente quer que tenha a curto prazo, mas muitas vezes um trabalho novo, não vem rápido. Mas vamos tentar fazer que isso aconteça.

Uma das remanescente do grupo do ano passado, a zagueira Bagé, também falou sobre o atual momento da equipe.

- A gente tem um bom entrosamento entre todas aqui, apesar de algumas terem chegado agora, mas estamos tranquilas. Nós sabemos o que queremos e vamos em busca disso. O clima, eu acho, não muda muito - afirmou.

Para o jogo de volta das quartas de final das Copa do Brasil, o São José precisa de vencer o Kindermann por três ou mais gols de diferença, após derrota por 3 a 0 no jogo da ida em Santa Catarina. Vale lembrar, que se caso as catarinenses consigam balançar as redes, a missão das joseenses ficará ainda mais difícil. A treinadora promete uma equipe diferente para o duelo.

- Nós teremos que nos expor de qualquer maneira, eu mudei a equipe, a gente está bem ofensiva. Já deixei claro pra elas , que não tem jeito a teremos que nos expor para tentar reverter o placar. Treinamos algumas coisas que vimos lá (jogo da ida) e que nós falhamos, para que não aconteça de novo. E treinamos em cima das falhas que a gente acabou vendo delas na parte defensiva pra que a gente consegue furar o bloqueio - disse

Sabendo que a missão não é fácil, Bagé, que é uma das jogadoras mais experiente do time. Aos 31 anos, a defensora dá dicas para as jogadoras mais novas do elenco a manterem o foco em um momento adverso para equipe.

- Posso passar um pouco da calma. Por mais que a gente tenha que fazer os gols, é um resultado diferente, mas a gente tem que ter tranquilidade. Não adianta a gente se desorganizar, se não corremos o risco de tomar mais gols ainda. Agora é hora da gente se tranquilizar, o que fundamental. (...) E ajuda num jogo desses onde a gente precisa praticamente de quatro gols pra se classificar, precisamos um da outra - completou.

* colaborou Felipe Kyoshy
Via G1
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